Meus primeiros 6 meses como consultora autônoma
- Paula Negri

- 23 de out.
- 2 min de leitura
Sair da segurança do emprego CLT para o mundo autônomo é como entrar numa
montanha-russa — emoções intensas, altos e baixos, e uma liberdade que poucos conhecem de verdade. Não é conto de fadas, e mesmo assim vale a pena.
Você vira chefe, financeiro e vendedor do seu próprio trabalho — uma função que talvez nem imaginasse assumir. Tem dias de muita correria e outros vazios, em que a dúvida bate forte: será que vale a pena continuar longe do conhecido? E é aí que algo inesperado acontece. Pode ser um cliente novo, uma conexão que abre portas, ou você descobre outra habilidade que tem ou gosta. Aprende que controle é ilusão; a incerteza é real e faz parte do jogo.
A liberdade de trabalhar onde quiser — num café, na casa de um amigo, no seu cantinho favorito, ou até de pijamas é um luxo para poucos. E o melhor: você também pode optar por não trabalhar quando o corpo reclama ou quando a cabeça pede pausa. Aprender a respeitar seus limites é fundamental. Você preenche sua vida de outras coisas que não apenas trabalho.
Mas saiba: para isso, é preciso estar seguro do que está deixando para trás. Seu tempo muda de valor. Você escolhe onde e com quem gastá-lo, de verdade. Aprende o que é essencial e o que pode deixar de ter, do que abre mão.
As conexões ganham um peso diferente. Viram suporte, geram parcerias e também aquele café que recarrega as energias. A instabilidade financeira, quando aparece, é um professor duro — mostra o que importa, ensina resiliência e prioridade. E cada pequena vitória se torna motivo para celebrar.
Ser autônomo é se descobrir todos os dias, valorizar cada passo e construir um caminho único, no seu ritmo. Não é simples, é desafiador, mas é delicioso quando abraçamos a verdadeira liberdade.
Se está pensando em começar ou já está nessa, saiba: é um desafio que vale cada passo, mas precisa se preparar emocionalmente para isso. E eu estou aqui para trocar experiência.




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